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Postado em: 17/11/2020

Como não cair no golpe dos perfis falsos de hotéis e restaurantes

O padrão da mensagem é o mesmo. O usuário é informado via rede social que ganhou uma promoção em um estabelecimento comercial, como hotel e restaurante e, para validá-la, é preciso clicar em um link enviado via SMS e indicar o código gerado.

Basta seguir as instruções para que seu WhatsApp seja “sequestrado” e você, mais uma vítima de um dos crimes virtuais que mais tem dado dor de cabeça a hoteleiros: o pishing, fraude eletrônica de roubo de informações de usuários.

A prática, geralmente, vai além da criação de perfis falsos para obtenção de dados pessoais. Disparo de mensagens para os contatos da vítima e solicitação de dinheiro, seguida de insultos no caso de uma resposta negativa, são algumas das ações dos golpistas.

Independentemente da pandemia, que tem deixado mais pessoas conectadas, os casos já vinham apresentando um aumento anual de 30%

É quase uma unanimidade ouvir relatos de empresários que tentaram solicitar, sem sucesso, o takedown, como é conhecido o ato de derrubar uma página na internet.

“Nessa pandemia, todo mundo está na rede e, por conta de um certo ócio ou fragilidade das pessoas, eles aproveitam”. Por duas vezes, Érika Sanches teve a conta clonada do seu hotel em Arraial d’Ajuda, no sul da Bahia. “Na primeira vez, os golpistas prometiam diárias grátis. Já na segunda, foram transtornos gigantes com mensagens enviadas para amigos e clientes. E não adiantou denunciar, o Instagram não retirou as páginas”, explica a empresária.

Em São Paulo, por exemplo, hotéis como o Unique e Unique Garden, na capital e em Mairiporã, respectivamente, já tiveram cinco perfis fakes criados no Instagram. Todos já foram exaustivamente denunciados, mas os porta-vozes da plataforma afirmam, outra vez, que as contas falsas não ferem suas diretrizes. “No grupo de WhatsApp dos membros da BLTA se tornou frequente os relatos de contas fakes e pedidos de denúncia das mesmas”,descreve Simone.

Dicas para não cair em golpes

  • De acordo com a Apura S.A, 99% dos casos de fraude acontecem com engenharia social, ou seja, não é uma ação sofisticada. Alguém se passa por outra empresa e tenta enganar o usuário; Os nomes dos perfis falsos costumam ser muito parecidos às contas oficiais. Fique atento a detalhes como o uso de símbolos, como por exemplo, “_” (underline) no final ou letras dobradas.
  • Desconfie de negócios com contas que não sejam públicas. Empresas, raramente, possuem perfis privados que requeiram autorização para ser seguido;
  • Perfis que representam grandes empresas, organizações ou figuras públicas normalmente são verificados e contam com o selo azul ao lado do nome;
  • As falsas promoções seguem praticamente o mesmo padrão: sorteio de diárias em hotéis ou refeições grátis em restaurantes, com abordagens que costumam ter estruturas sintáticas mal formuladas como “você está concorrendo 3 dias de estadia grátis” e frases padrões do tipo “analisamos que você segue nosso Instagram de publicidade”;
  • Os golpistas costumam também disponibilizar contas em diferentes bancos para agilizar o depósito e, consequentemente, sua retirada; Tenha o hábito de conferir a data da criação da conta, bem como a quantidade de publicações e de seguidores. Perfis falsos costumam ter um número bem abaixo das contas oficiais; Jamais forneça senha ou qualquer outro dado por mensagens recebidas via e-mail ou celular;
  • Desconfie toda vez que receber um e-mail com alguma informação que não tenha sido solicitada. Na dúvida, contate sempre o SAC da empresa;
  • Uma das formas de dificultar a ação dos golpistas é ativar a verificação em duas etapas, cujo login em redes exige não só o uso de senha, mas também inserção de um outro código, enviado por SMS ou aplicativo autenticador;
  • Na dúvida,acesse a central de ajuda das redes sociais.

Fonte: Uol