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Postado em: 29/07/2020

Golpes bancários crescem em 2020 e atingem mais de dez milhões no Brasil

Os golpes de phishing bancário estão crescendo no Brasil e já atingiram dez milhões de pessoas entre janeiro e julho de 2020. Os dados são de um levantamento do dfndr lab, laboratório de segurança digital da PSafe, divulgado na última terça-feira (28).

Nesse tipo de golpe, os criminosos enganam a vítima por meio de links maliciosos e aplicativos com o objetivo de obter seus dados bancários e, assim, ter acesso a seus recursos financeiros. Além disso, os especialistas indicam que a pandemia é um dos fatores por trás do aumento, já que provocou a migração de serviços para os meios digitais.

No caso do phishing bancário, essas fraudes têm o objetivo de conseguir dados de cartão de crédito e informações bancárias sigilosas. Durante a ação, os criminosos usam nomes de grandes bancos e instituições financeiras para compartilhar links maliciosos por e-mail ou redes sociais ou distribuir sites e aplicativos falsos. Quando a pessoa compartilha algum dado, o golpista apenas coleta essa informação e utiliza para ter acesso às contas bancárias reais da vítima.

De acordo com o dfndr lab, as restrições de circulação da pandemia ajudam a explicar a explosão em ataques phishing bancário. Segundo o laboratório, apenas em julho foram detectados 1,2 milhão de golpes do tipo pelo Brasil, quase o triplo dos 425 mil episódios registrados no mesmo mês em 2019. Entre janeiro e julho, já foram dez milhões de ataques, contra sete milhões no mesmo período do ano passado, um aumento de 43%.

O problema do phishing ganha proporções mais graves por conta da realidade do home office, já que os usuários podem acabar caindo nesses golpes usando computadores e dispositivos de empresas. Dessa forma, os dados bancários da companhia poderiam acabar caindo nas mãos dos criminosos.

Para evitar cair em golpes, é importante seguir algumas recomendações. Use um bom antivírus, capaz de detectar phishing, mantenha o programa atualizado, tanto em computadores como em celulares, seja um dispositivo de uso pessoal ou corporativo. Além disso, desconfie de mensagens recebidas por e-mail e redes sociais a respeito de sua conta bancária. Por fim, nunca compartilhe esses dados sem ter certeza da proveniência do site ou app em uso.

Fonte:Techtudo